Voltaire e o existencialismo
15:07Discurso da velha a Cândido e Cunegundes:
"Mil vezes me quis matar mas, mesmo naquele estado vergonhoso, ainda amava a vida. Esta ridícula fraqueza parece-me ser uma das nossas mais funestas inclinações; porque, em verdade, não há mania mais estúpida e contraditória do que esta de levarmos continuamente um fardo às costas, podendo, em cada instante, deixá-lo cair ao chão; ter horror à nossa existência e continuarmos agarrados a ela"
Voltaire (2003). Cândido ou o optimista. Lisboa: Dom Quixote. p. 53
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