Cultura

I Jornadas Galiza mais Perto

10:05


Nos dias 14 e 15 de Junho a Universidade do Minho recebe a I Jornadas Galiza mais Perto. O evento é organizado pelo Centro de Estudos Galegos daquela universidade e pela Asociación de Escritores e Escritoras en Lingua Galega. O objectivo do evento, como vem referenciado no sítio online, é "procurar áreas de convergência relativas ás matérias abordadas (literatura, língua, música...) e aproximar duas realidades que partilham uma história, uma língua e uma cultura: a Galiza e o Norte de Portugal".
A entrada é livre. 

Direitos

Primeiro Encontro para uma Esquerda Livre

09:42


Imagem: Vera Tavares

O primeiro dos Encontros para uma Esquerda Livre realiza-se já este sábado, dia 2 de Junho, em Lisboa, das 17:00 às 20:00 horas. Outros encontros estão já agendados para outras cidades do país: Porto, Tavira, Coimbra, Braga e Évora.


EURALEX

International Journal of Lexicography disponibiliza artigos gratuitos

11:50


Para comemorar o 25º aniversário do International Journal of Lexicography o seu editor, Paul Bogaards, seleccionou pessoalmente 10 artigos do arquivo do jornal e disponibilizou-os gratuitamente na página do jornal. Os artigos podem ser lidos online ou descarregados.



  • Introduction to Wordnet: An on-Line Lexical Database
    Miller, George A., Richard Beckwith, Christiane Fellbaum, Derek Gross and Katherine J. Miller
    3 (4): 235-244
  • Dictionaries for Learners of English
    Bogaards, Paul
    9 (4): 277-320
  • Lexicographers' Dreams in the Electronic-Dictionary Age
    De Schryver, Gilles-Maurice
    16 (2): 143-199
  • Examining the Effectiveness of “Bilingual Dictionary Plus” - A Dictionary for Production in a Foreign Language
    Laufer, Batia and Tamar Levitzky-Aviad
    19 (2): 135-155
  • Background to Framenet
    Charles J. Fillmore, Christopher R. Johnson, and Miriam R.L. Petruck
    16 (3): 235-250
  • Putting Frequencies in the Dictionary
    Kilgarriff, Adam
    10 (2): 135-155
  • The Lexicographical Legacy of John Sinclair
    Hanks, Patrick
    21 (3): 219-229
  • The Contribution of Framenet to Practical Lexicography
    Atkins, Sue, Michael Rundell, and Hiroaki Sato
    16 (3): 333-357
  • Aux origins de la lexicographie: les premiers dictionnaires monolingues et bilingues
    Boisson, Claude, Pablo Kirtchuk, and Henri Béjoint
    4 (4): 261-315
  • Fragments of a History Prior to Two Editions of the Dictionary by Lewis Chambaud, a Rival of Abel Boyer
    Cormier, Monique
    23 (2): 173 – 187


  • Fonte: http://www.oxfordjournals.org/our_journals/lexico/anniversary_papers.html

    Aragonês

    Linguamática - N4 V2: chamada de artigos / call for papers

    21:59



    Está aberta a recepção de artigos para o volume 4, número 2 da revista Linguamática, a Revista para o Processamento Automático das Línguas Ibéricas (ISSN 1647-0818). Os artigos deverão ser escritos numa das línguas da Península Ibérica e devem incidir sobre os seguintes temas: 

        - Morfologia, sintaxe e semântica computacional,
        - Tradução automática e ferramentas de ajuda à tradução,
        - Terminologia e lexicografia computacional,
        - Síntese e reconhecimento da fala,
        - Extracção/recolha de informação,
        - Resposta automática a perguntas,
        - Linguística de corpus,
        - Bibliotecas digitais,
        - Avaliação de sistemas de processamento de linguagem natural,
        - Ferramentas e recursos públicos ou cooperativos,
        - Serviços linguísticos na rede,
        - Ontologias e representação do conhecimento,
        - Métodos estatísticos aplicados à língua,
        - Ferramentas de apoio ao ensino de línguas.


    A data limite para envio dos artigos é 30 de Setembro de 2012.
    Qualquer questão deve ser enviada para editores@linguamatica.com
    Para mais informações sobre o formato, editores e comissão científica, consultar a página http://www.linguamatica.com/.

    Cultura

    A sujeição das mulheres, de Stuart Mill, no próximo dia 24 de Maio

    21:32



    “[…] O princípio que regula as relações sociais entre os dois sexos – a subordinação legal de um sexo ao outro – está em si mesmo errado, constituindo hoje um dos principais obstáculos ao desenvolvimento humano; e que, justamente por isso, deveria ser substituído por um princípio de perfeita igualdade, que não admitisse qualquer poder ou privilégio de um dos lados, nem discriminação do outro.”
    John Stuart Mill, A sujeição das mulheres, Coimbra, Almedina, 2006, p.33 


    Comunidade de Leitores de Filosofia

    Eventos

    10 anos de independência de Timor Leste

    00:22



    Nenhum outro país me fez sentir mais em casa do que Timor Leste, muitas vezes até mais do que o meu próprio país. Os meus votos de que continuem a crescer e a mostrar que uma das mais jovens nações do mundo é um dos melhores exemplo de determinação, coragem e solidariedade para o mundo. As grandes nações têm tanto a aprender com vocês!

    Esquerda

    Perguntas para um Manifesto

    14:02



    Imagem: Vera Tavares


    E se houvesse um movimento que se dispusesse a lançar a semente para a criação de um espaço de debate entre as diferentes camadas da sociedade? E se houvesse um movimento que se propusesse promover um debate público realmente público e trouxesse à sociedade a possibilidade de todos poderem fazer ouvir a sua voz e contribuir para apresentar soluções para os problemas que, directa ou indirectamente, afectam as suas vidas? E se esse movimento começasse a ter um espaço próprio?
    Ontem, em Lisboa, foi feita a apresentação pública do Manifesto para uma Esquerda Livre. Para redigir este texto, elaborei umas perguntas que enviei aos principais impulsionadores do projecto. A resposta foi imediata: eu deveria contribuir para dar respostas a essas mesmas perguntas. Mas, que tipo de pessoa faz umas perguntas e responde a essas mesmas perguntas? A questão essencial é que este acto de liberdade, em que o apelo é feito à participação e não à aceitação é, só por si, um dos motivos de interesse deste Manifesto. Se este não é o caminho é, com certeza, um dos caminhos.
    Assim, usei as perguntas como uma forma de organizar as minhas próprias ideias em relação ao Manifesto. O Manifesto terá tantas interpretações quanto o número dos seus signatários que, em menos de uma semana, somaram perto de 1800.  Aqui ficam as perguntas e a minha interpretação do Manifesto:   
    - Como surgiu o Manifesto?
    A ideia para o Manifesto surgiu no dia 01 de Dezembro de 2011, num encontro em Bruxelas, do qual o Rui Tavares, a Marta Loja Neves, o João MacDonald e a Evalina Dias foram anfitriões.  Este encontro reuniu à mesma mesa bloquistas, socialistas e independentes, deputados, gente com mais visibilidade mediática e gente anónima, na qual eu me incluo, que expressou o seu sentimento de desânimo e indignação perante as políticas de austeridade que vinham sendo impostas a nível nacional e europeu a países que se viam a braços com graves dificuldades económicas e sociais. Este era o tempo em que jornalistas respeitados dos principais canais de televisão nacionais punham em causa, sem qualquer pudor, a própria constituição e os direitos nela consagrados. 
    Segundo a minha interpretação, a ideia era reunir forças para que o paradigma político voltasse a centrar-se nas pessoas e não na dívida pública. 
    - Mais do que um posicionamento ideológico, o nome “esquerda livre” sugere uma clara demarcação das actuais políticas de esquerda. O que significa o nome “esquerda livre”?
    Para mim ser de esquerda é algo tão simples como assegurarmo-nos, todos, que os valores da liberdade, igualdade e fraternidade sejam uma realidade, a nível regional, nacional, europeu e mundial.  Entendo que uma esquerda é livre quando é tolerante, quando faz da diversidade um motivo para crescer em ideias e em valores.   
    É livre uma esquerda que acredita que uma democracia saudável precisa de envolver toda a sociedade no debate político, que acredita na possibilidade de um debate alargado, que envolve todos os espaços da vida pública. A insistência na crença de que a política se faz apenas por políticos, num parlamento ou num lugar controlado e fechado à sociedade civil, alimenta a apatia e a descrença dessa mesma sociedade nas suas instituições governamentais. Todos temos saberes e contributos que podemos partilhar, e o senso comum é tão válido como o saber científico, só depende da perspectiva. 
    É livre a esquerda que acredita que todo o debate democrático deve fazer-se horizontalmente, de iguais para iguais, que acredita na possibilidade e reponsabilidade individual de cada membro da sociedade de mudar o curso da história.
    É livre a esquerda que deixa que cada um assuma por si mesmo a responsabilidade dos seus actos, das suas palavras. Se o pluralismo permite diferentes vozes, obriga também a uma maior responsabilidade individual. Ninguém é responsável por ninguém, mas todos somos responsáveis uns pelos outros: moldamo-nos.
    É livre a esquerda que acredita que a maior parte de uma sociedade, a parte saudável de uma sociedade, a parte que alimenta o sistema e o mantém, tem nas suas mãos o poder para paralizar ou impulsionar esse mesmo sistema, se assim o desejar.  Se essa parte da sociedade acreditar que o seu contributo, o seu esforço, o seu empenho, irá alimentar e fortalecer o bem comum, em que as ideias e o trabalho de todos irão servir todos em pé de igualdade, o seu poder será verdadeiramente eficaz. Mas a sociedade precisa de acreditar. 
    - O que pretende este Manifesto? O que é que ele traz de novo à sociedade portuguesa e à política nacional?
    O texto do Manifesto evoca duas noções importantes: a noção de esperança e a noção de pertença. Esta noção de pertença, que para mim tem tudo a ver com a noção de identidade, cria um sentimento de que todos são bem vindos, um sentimento a que apelam, de resto, os movimentos sociais mais recentes. Tenho a certeza de que esse é o caminho para o que quer que seja que queremos construir: não deixar ninguém de fora e levar a política para todo o lado, para toda a gente, criar a Ágora (como disse o Rui Tavares na última reunião em que estive presente) em todo o lugar, em todos os lugares e com toda a gente. Que "seja bem vindo quem vier por bem" e que ninguém fique para trás porque, se assim acontecer, como diria um professor meu, será um a menos a trabalhar para as "forças do bem". Precisamos de todos nas ágoras que criarmos. E deixar que cada um assuma por si mesmo a responsabilidade dos seus actos, das suas palavras, sem paternalismo ou condescendência.
    E por falar em movimentos sociais, um conceito que também me é particularmente caro, acho que esta é a oportunidade para lhes dar o palco. Eles são uma das forças motrizes que queremos que impulsione a mudança no país. Nós somos um movimento social também, de certa forma.  Há que envolvê-los, sem deixar que eles sintam (ou sejam, de facto) que são instrumentos de propaganda política. 
    - Quais são as possibilidades de o Manifesto se transformar num partido político?
    Pessoalmente, a possibilidade de criação de um partido político deixa-me de pé atrás. Sempre fui dessa opinião. Como foi ouvido ontem, numa das interpelações à mesa, “temos de ser marginais”. Eu acredito nisto, num movimento que funcione como um contra-poder, que questione o poder e crie meios para uma democracia participada. Não me agrada também a estrutura vertical que exige a existência de um partido hoje, receio a possibilidade de esta estrutura subverter a ideologia, os objectivos e o trabalho de um movimento.
    Ontem, Rui Tavares dizia que "fazer um partido é fácil, difícil é fazer um movimento de libertação". 
    - O texto do Manifesto apela à mobilização dos cidadãos e ao debate de “alternativas concretas e decisivas” de “forma aberta e em plataformas inovadoras”. Têm já uma ideia de como se fará este debate e que plataformas serão estas?
    O Manifesto está a pensar em encontros temáticos programados regularmente, criar uma (ou várias) wikis, no uso das redes sociais e junção de diferentes meios de comunicação alternativos. 
    - O Manifesto tem encontros já agendados em diversas cidades do país. O que podem esperar os cidadãos destes encontros? E, principalmente, o que esperam dos cidadãos nestes encontros?
    Participação e envolvimento de todos os cidadãos que se sintam descontentes com o actual estado do país, com a certeza de que tudo o que for feito será feito de todos para todos (para o bem comum). É segundo esta crença que eu assinei o Manifesto. E continuarei envolvida enquanto acreditar nela, enquanto estes princípios continuarem intactos. Nós faremos o que for necessário se acreditarmos numa causa, como diria Stephen Meyers, no filme Nos Idos de Março


    O Manifesto pode ser assinado aqui.


    Post publicado também no blog  Chapa Branca.

    Direitos

    Dia das Letras Galegas

    22:31

    Imagem
    Origem: Galipedia


    Hoje comemora-se o Dia das Letras Galegas, que este ano homenageia Valentim Paz-Andrade. A comemoração estende-se por toda a Galiza, com manifestos e festas organizadas por diferentes entidades públicas e sociais.
    Ontem, foi apresentada ao Parlamento galego a Iniciativa Legislativa Popular «Valentín Paz-Andrade», que visa  a inclusão progressiva da aprendizagem da língua portuguesa em todos os graus de ensino obrigatório na Galiza. O texto desta Iniciativa pode ser lido aqui.

    Esquerda

    Manifesto para uma Esquerda Livre

    01:22


    Imagem de Vera Tavares


    Nesta quinta-feira, 17 de Maio, às 11:30 horas, será apresentado, no café do cinema S. Jorge, em Lisboa, o Manifesto para uma Esquerda Livre. Como se pode ler no sítio online, o Manifesto é 
    "uma iniciativa política de pessoas livres, unidas pelos ideais da esquerda e pela prática democrática. Aberta a todos os cidadãos, com ou sem partido."
    Numa altura em que a Europa atravessa um momento chave na mudança de paradigma político  - com a nova presença nas ruas dos novos movimentos sociais, com as eleições presidenciais na França, as legislativas na Grécia e, mais recentemente, as eleições regionais na Alemanha a comprovarem isso mesmo -  o Manifesto pretende ser um impulso de esperança para todos/as aqueles/as  que não se revêem nas actuais medidas do governo nem no rumo que o país está a tomar. 
    O Manifesto, mais do que fornecer um conjunto de propostas fechadas, apela à participação de todos/as para a construção de "uma esquerda mais livre, um Portugal mais igual e uma Europa mais fraterna". 
    O Manifesto pode ser ser subscrito a partir da sua página online.

    Asturiano

    Iniciativa pol Asturianu nes cais d'Asturies

    11:02




    "Iniciativa pol Asturianu ye un una asociación que trabaya pola normalización del idioma asturianu y pol reconocimientu de los drechos llingüísticos de los sos falantes. Esti vídeu, estrenáu na so presentación pública, quier amosar que toos tenemos que tomar la iniciativa pol asturianu, que salvaguardar el so futuru ye cosa de tola sociedá. ¡Toma la inciativa! Faite sociu en www.iniciativapolasturianu.org

    O negro virou verde e bio. Irá o verde e bio virar negro?

    16:25


    “[...] Devido ao interesse que as questões ambientais suscitam na Alemanha, o NPD apropriou-se recentemente deste tema, explica Franke. Envergando roupagens de cores verdes, a ideologia nazi está, assim, a reabrir caminho na sociedade. Entre Rostock e Schwerin, no Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, surgiu um novo movimento de "regressão": famílias que querem viver "dentro do respeito pelos animais e pelas tradições".

    "Os temas ecológicos assumem cada vez maior importância no discurso da extrema-direita", explica uma representante do centro regional para a cultura democrática de Roggentin. "O objetivo é levar as pessoas a deixarem de associar o NPD a um movimento político e a passarem a associá-lo a um grupo que estabelece simples pontes para a vida dos cidadãos." Um vizinho, que se inclui entre os defensores da "regressão", fala-nos de homens, com blusões de aviador e botas rangers, que acendem tochas e cantam canções do folclore. Conta-nos ainda que um responsável da segurança interna o visita periodicamente, para tomar um café e saber das notícias locais. [...]”

    Excerto do artigo Neonazis com certificação biológica”, de Christian Thiele e Marlene Weiss publicado no Directório da União Europeia.

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