Da consciência
09:09"[...] um governo no qual prevalece o mando da maioria em todas as questões não pode ser baseado na justiça, mesmo nos limites da avaliação dos homens. Não será possível um governo em que a maioria não decida virtualmente o que é certo ou errado? [...] Deve o cidadão desistir da sua consciência, mesmo por um único instante ou em última instância e se dobrar ao legislador? Por que estará então cada homem dotado de consciência? Na minha opinião devemos ser em primeiro lugar homens, e só então súditos. Não é desejável cultivar o respeito às leis no mesmo nível do respeito aos direitos. A única obrigação que tenho direito de assumir é fazer a qualquer momento aquilo que julgo certo."
Henry THOREAU (1986). Desobedecendo: a desobediência civil e outros ensaios. São Paulo: Círculo do Livro. P. 37
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