O inventário deverá contemplar línguas indígenas, afro-brasileiras e de imigrantes, além das variedades do próprio português. Para iniciar o trabalho, o Iphan dispõe de um orçamento, em 2008, de R$ 450 mil. “Embora sejamos vistos pelo exterior e por nós próprios como um país de uma língua só, na realidade não é isso que ocorre”, destaca Márcia Sant’Anna, diretora do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan.
“O interessante é que dentro dessa nossa unidade lingüística - que existe em torno do português - temos ainda um patrimônio importante até em termos mundiais.” Parte desse patrimônio, porém, está sob ameaça de desaparecimento, pela falta de registro e de formas de transmissão.
Márcia observa que, não raro, algumas línguas indígenas acabam restritas a grupos de poucas dezenas de pessoas. A estimativa é que existam cerca de 180 línguas indígenas que ainda são faladas no Brasil. “Em torno de 60 dessas línguas estão em risco de extinção”, afirma a diretora do Iphan. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo." Fonte: Agência Estado
Realmente esse é um projeto bastante interessante. Acabo de submeter o meu...
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